10 de dezembro de 2016

"Perda da salvação." Uma perspectiva pentecostal


Por Everton Edvaldo

Introdução: Graças ao avanço dos estudos na área da soteriologia bíblica, podemos consultar com rapidez e facilidade a visão pessoal de vários teológos. Quando se trata do tema: "segurança da salvação" concluiremos que existem claras divergências entre eles.  Essa falta de unanimidade teológica, proporcionou ao longo do tempo, um desenvolvimento amplo desse assunto pelos movimentos que se propagaram durante e depois da Reforma Protestante. Atualmente, temos um universo de conteúdo teológico falando sobre a segurança da salvação. Neste artigo, pretendo expor a visão pentecostal acerca da famosa frase: "uma vez salvo, salvo para sempre." É importante deixa claro que o objetivo desse artigo não é de analisar ou expor exaustivamente a pespectiva pentecostal, porém de introduzir o assunto de maneira breve e condensada. Ao longo do artigo,  o autor também dará sua própria pespectiva quando for preciso. Boa leitura! 

Você já ouviu ou leu a famosa frase: "uma vez salvo, salvo para sempre?" Ela tem sido uma das frases que mais geram polêmicas dentro do cristianismo atual. Algumas pessoas pensam que só os calvinistas acreditam nela, entretanto, isso não é verdade. Existem cristãos das mais diversas  confissões teológicas que acreditam que nenhum daqueles que foram regenerados por Deus, perderão a salvação. Há até mesmo arminianos que partilham desse entendimento, como por exemplo: os arminianos de quatro pontos.

Pois bem, embora a questão pareça simples, é um desafio falar sobre esse assunto; principalmente quando ele já foi tratado por teólogos piedosos e eruditos nas Escrituras. 

Primeiramente, vamos tratar da possibilidade da perda da salvação. Muitos não conseguem aceitar essa doutrina porque imaginam que ela afeta negativamente a segurança dos crentes. Porém, isso não é verdade! A Bíblia nos assegura com precisão a segurança eterna do crente desde que este permaneça no evangelho e persevere em Cristo. Contudo,  ela também nos alerta quanto ao perigo de viver uma vida incoerente como evangelho. Vejamos como mais detalhes como o Pentecostalismo enxerga essa questão.

POSSIBILIDADE, CONCRETIZAÇÃO E SEGURANÇA:

A "Impossiblidade da perda da salvação" não faz parte do Pentecostalismo  Clássico. Em geral, os pentecostais acreditam que a possibilidade da perda da salvação é real para todos os salvos. Segundo Raimundo de Oliveira:

"Um maiores argumentos bíblicos, segundo o qual o crente pode perder a salvação, é a frequente menção do condicional "se", com respeito à salvação."(OLIVEIRA, p. 239). 
"O escritor da epístola aos Hebreus advertiu que é possível deixar o coração encher-se de descrença, ao ponto de perder a salvação: 'Tende cuidado, irmãos, jamais aconteça haver em qualquer um de vós perverso coração de incredulidade que vos afaste do Deus vivo'." (OLIVEIRA, p. 240).
"Há uma exortação severa de João, que não deixa dúvida alguma quanto à possibilidade de alguém perder a salvação: 'O vencedor, de nenhum modo sofrerá dano da segunda morte.' 'Conserva o que tens, para que ninguém tome a tua coroa'." (OLIVEIRA, p. 240).

A Bíblia de Estudo Pentecostal comenta que:

"A Bíblia adverte fortemente quanto à possibilidade da apostasia, visando tanto nos alertar do perigo fatal de abandonar nossa união com Cristo, como para nos motivar a perseverar na fé e na obediência. O propósito divino desses trechos bíblicos de advertência não deve ser enfraquecido pela ideia que afirma: 'as advertências sobre a apostasia são reais, mas a sua realidade, não.' Antes, devemos entender que essas advertências são como uma realidade possível durante o nosso viver aqui, e devemos considerá-las um alerta, se quisermos alcançar a salvação final." (STAMPS, p. 1903).

Também falando sobre a possibilidade da apostasia, Daniel B. Pecota comenta: 

"Não é possível somente apenas a apostasia formal, mas também a real (Hb 6.4-6; 10.26-31). A palavra grega apostasia ("apostasia", "rebelião") provém de aphistêmi ("partir", "ir embora") e transmite o conceito de modificar a posição em que a pessoa está de pé." (HORTON, p. 377).

Certamente, aqueles que negam  a possibilidade da perda da salvação e que consideram-na apenas como hipotética ficam conturbados quando se deparam com as diversas advertências bíblicas endereçadas aos salvos. Pecota propõe uma analogia para isso:

"Vamos imaginar que estamos dirigindo nosso carro pela estrada, à noite. Em diferentes trechos, passamos por sinais de advertência: 'Curva fechada!' 'Ponte caída!' 'Deslizamento!' 'Estrada estreita e sinuosa!" "Declive forte! 'Obras na estrada!' E nenhum desses perigos acabam surgindo. Iremos pensar que foi uma brincadeira de mau gosto, ou algum louco colocou aqueles sinais.  De que maneira seriam advertências, se não correspondessem à realidade?" (HORTON, p. 378). Antonio Gilberto explica:

"Um cristão salvo pode vir a se perder; pode, sim, desviar-se, cair em pecado e perecer, caso não se arrependa ante a insistência do Espírito Santo (Ez 18.24,26; 33.18; H b 3.I2-I4; 5.9; I Tm 4.1; 5.15; 12.25; 2 Pe 3.17; 2.20-22; Rm 11.21,22; IT s 5.15; D t 30.19; I Cr 28.9; 2 Cr 15.2; I Co 10.12; Jo 15.6). Essa verdade fica ainda mais evidente quando consideramos o “se” condicional quanto à salvação (H b 2.3; 3.6,14; Cl 1.22,23), bem como a condição: “ao que vencer”, que aparece sete vezes em Apocalipse 2 e 3." (GILBERTO, p. 371).

É importante frisar que acreditar na possibilidade da perda da salvação não implica um ataque à certeza da salvação ou à segurança em Cristo. Precisamos entender que a Bíblia nos alerta quanto ao perigo, mas fornece todos os recursos necessários para os salvos perseverarem até o fim. Todas as vezes que a Bíblia se refere à perseverança dos crentes, ela não a define como algo inevitável que irá acontecer com todos os salvos. Pelo contrário, ela atribue ao ato de perseverar, um aspecto condicional. 

Outra coisa que deve ser pontuada é que a possibilidade da perda da salvação não signica que um salvo pode perdê-la a qualquer instante, quantas vezes quiser e por qualquer motivo. Isto é um mito! 

Se por um lado, a possibilidade é real para todos os salvos, a concretização não é. Isto porque não são todos que perdem a salvação. Muitos perseveram até o fim. Já outros a perdem quando se desviam definitivamente de Cristo. 

"Perder a salvação" não é a única expressão usada para se referir a esse assunto que estamos abordando, "cair da graça", "apostatar da fé" e "naufragar na fé" são outros tipos de expressões usadas para se referir a alguém que não está mais em Cristo. 

Raimundo de Oliveira dá exemplos na Bíblia de pessoas que perderam por completo a comunhão com Deus como por exemplo: Saul, Judas, Himeneu, Alexandre e Demas. (Cf OLIVEIRA, p. 240, 241). Tais pessoas caíram não porque não houvesse segurança para elas, mas sim porque não permaneceram em Cristo. É nele que repousa nossa segurança eterna. Como bem disse Frida Vingren: "Só em Jesus Cristo a nossa alma é segura e salva." (MESQUITA, Vol 1, p. 109).

Vamos tratar agora da segurança da salvação em Cristo. É possível crer que alguns salvos apostatarão sem comprometer a doutrina da segurança em Cristo? No Pentecostalismo sim! 

De acordo com o Pastor Antonio Gilberto: 

"O crente está seguro quanto à sua salvação enquanto permanecer em Cristo (Jo 15.1-6). Não há segurança fora de Jesus e do seu aprisco. Não há segurança espiritual para ninguém, estando em pecado (cf. R m 8.13; H b 3.6; 5.9). Jesus guarda o crente do pecado; e não no pecado. Somos mantidos em Cristo pelo seu poder, mediante a nossa fé nEle (I Pe 1.5; Jd v.20; 2 Co I.24b). A salvação é eterna para os que obedecem ao Senhor (H b 5.9; I Co 15.1,2). Estamos em pé pela fé em Cristo, e não pela predestinação: “tu estás em pé pela fé” (Rm 11.20); “se é que permaneceis firmes e fundados na fé” (Cl 1.22,23); “Deus é salvador de todos, mas principalmente dos fiéis [lit. “dos que crêem”]” (I T m 4.10). (GILBERTO, 373).

Ciro Sanches Zibordi tem uma visão bem próxima de Gilberto:

"Deus nos concede graça para perseverarmos até aquele grande Dia. No entanto, o Senhor Jesus nos manda vigiarmos para continuarmos em pé (Lc 21.36). E a Palavra de Deus menciona pessoas que cairão e irão para o Inferno (Mt 7.21-23). O irmão citou 1 Pedro, mas é preciso ler também as partes em que esse apóstolo fala da vigilância, em sua primeira carta. Além disso, ele próprio a quem Deus usou para nos alertar quanto ao perigo de voltarmos às corrupções do mundo (2 Pe 2.20-22). Portanto, a salvação é pela graça, sem dúvidas. Mas precisamos atentar para textos como 1 Coríntios 15.1,2: “Também vos notifico, irmãos, o evangelho que já vos tenho anunciado; o qual também recebestes, e no qual também permaneceis, pelo qual sois salvos se o retiverdes tal como vo-lo tenho anunciado; se não é que crestes em vão” (http://cirozibordi.blogspot.com.br/2009/07/e-possivel-perder-salvacao-se-ela-nos_17.html?m=1).

Elinaldo Renovato afirma que: "Deus garante a salvação. Mas o salvo tem que se esforçar para fazer a sua parte, como regenerado e justificado; precisa santificar-se." (LIMA, p. 144).

APOSTASIA: REVERSÍVEL OU IRREVERSÍVEL? 

Primeiramente, precisamos definir o que é apostasia. "O termo grego [aphistemi] é definido como decaída, deserção, rebelião, abandono, retirada ou afastar-se daquilo a que antes se estava ligado." (STAMPS, p. 1903). Entende-se como desvio consciente do evangelho do nosso Senhor Jesus Cristo. Ela é o oposto da perseverança e sua trajetória não é o céu. 

Muitas vezes, alguém afirma: "Nenhum salvo perde a salvação, se perdeu é porque nunca teve."  Ora, como eu posso perder algo que nunca tive? É como dizer a um mendigo que ele perdeu uma fortuna que nunca foi sua. A gente só perde o que tem. A parábola da dracma perdida ilustra bem essa analogia (Lucas 15.1-10). Outros dizem que a apostasia a qual a Bíblia se refere é aquela praticada pelos ímpios. Pensar dessa forma é dar um tiro no próprio pé! Por acaso, pode um ímpio se afastar ou abandonar algo que nunca teve ou viveu? Os ímpios já estão longe do evangelho, e seguem seu percurso profano naturalmente. A Bíblia de Estudo Pentecostal explica que:

"...a apostasia individual é possível somente para quem já experimentou a salvação, a regeneração e a renovação pelo Espírito Santo  (cf. Lc 8.13; Hb 6.4,5)." (STAMPS, p. 1903).

Porém, a pergunta que muitos fazem é: "pode alguém que perdeu a salvação, recebê-la novamente?" Bem, a Bíblia ensina que há perdão para aqueles que se arrependem sinceramente dos seus atos, entretanto, existe um ponto extremo da apostasia em que o indivíduo peca irrefreadamente, constantemente e deliberadamente a ponto de não atender mais à voz do Espírito Santo. É o que chamamos de apostasia irreversível ou imperdoável (Hb 6.4-6). Não é verdade que os pentecostais ensinam que a perda da salvação pode ocorrer por qualquer motivo. Ela é o resultado do constante e deliberado pecar contra a voz do Espírito Santo. Durante a trajetória cristã, muitos salvos esfriam na fé e em casos mais extremos, chegam a afasta-se por um tempo da igreja e de Deus, entretanto, se reconciliam com Jesus e voltam-se para Ele assim como o filho pródigo. Essa é uma das evidências de que tais crentes não cometeram a apostasia irreversível. As vítimas da apostasia irreversível são aqueles salvos que se afastaram de Deus, nunca mais voltaram e morreram eu seus próprios pecados. Tais pessoas negam o Senhor que os resgatou (2 Pedro 2.1), trazendo para si ruína e condenação.

Conclusão: A vertente clássica do Pentecostalismo nunca adotou para si o conceito de que uma vez salvo, alguém nunca perderá a salvação. Embora creiam na possibilidade da perda, os pentecostais não diminuem a segurança dos salvos ensinada pela Bíblia. O objetivo dela nunca foi lançar dúvida na mente dos cristãos sobre sua salvação, mas de alertar acerca de um perigo real. Graças a Deus que podemos estar convictos da nossa salvação já que estamos Nele e Ele em nós. A capacidade de perseverar continua sendo de Deus e também é Ele quem opera poderosamente nos salvos, mas não de forma irresistível conforme alguns defendem. No Pentecostalismo, não há compulsão na perseverança, antes, a perseverança é sincera e voluntária da parte do salvo. Os salvos que, com os poderes fornecidos pelo Espírito Santo, vencem as barreiras espirituais, são aqueles que têm seus nomes escritos no livro da vida. Sendo assim, vale a pena continuarmos nos pés do Senhor, prosseguindo com justiça, andando em verdade e praticando a santidade até que um dia, o Senhor nos chame para seu lar celestial. 

Deus abençoe a todos! 

BIBLIOGRAFIA

GILBERTO, Antonio. Teologia Sistemática Pentecostal. Rio de Janeiro: CPAD, 2008.

HORTON, Stanley. Teologia Sistemática. Rio de Janeiro: CPAD, 2005.

LIMA, Elinaldo Renovato de. Salvação & Milagres- o poder do nome de Jesus. Rio de Janeiro: CPAD, 2010.

MESQUITA, Antonio Pereira de. Mensageiro da Paz. Rio de Janeiro: CPAD, 2004.

OLIVEIRA, Raimundo de. As grandes doutrinas da Bíblia. Rio de Janeiro: CPAD, 2013. 

STAMPS, Donald C. Bíblia de Estudo Pentecostal. Rio de Janeiro: CPAD, 1995.

Site consultado:

http://cirozibordi.blogspot.com.br/2009/07/e-possivel-perder-salvacao-se-ela-nos_17.html?m=1. Acesso dia: 09/12/2016 às 12:30.


11 comentários:

  1. Texto elucidativo, Claro é muito bem escrito. Parabéns meu irmão!

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  2. Meus parabens, otimo estudo pautado na Palavra.

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  3. Efesios 2:8-9
    Porque pela graça sois salvos,por meio da fé,e isto nao vem de vos, é dom de Deus,
    Não vem das obras, para que ninguém se glorie.

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  4. Então um cristão que viveu vida toda em cristo, mas a 5 segundos de morrer cometeu um pecado, perdeu a salvação..

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    1. Como o texto deixou claro, apenas alguém que cometeu apostasia total e irreversível pode perder a salvação pela teologia pentecostal.

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    2. Mas não seria o caso destes que apostaram, sejam joio, ou a virgem nescia? Jesus deixou claro que nem todos, que falam dele, sejam salvos. Se abandonaram é porque não eram salvos, não nasceram de novo,. não foram regenerados. è possível alguém ser religioso, batizar e estar na igreja sem ser salvo.Como foi o caso dos fariseus, hiper-religiosos, porém , o próprio Jesus disse "eram filhos do Diabo".

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    3. Me chama atenção que em momento algum o autor faz referência ao joio e ao as virgens néscias, Há muitos que se dizem crentes, que estão na igreja e não são SALVOS, estes não vão perseverar e nem estarão em vigilância. O salvo sim, permanecerá até o fim.

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  5. Sou calvinista de 5 pontos, mas a teologia pentecostal classica é resultado de uma devoção sincera e pratica, ainda que eu não consiga validá-la como verdadeira por diferenças teologicas, fico emocionado de ver meus irmãos em Cristo se esforçando para no alto de sua simplicidade ganhar mais conhecimento de Cristo e seu evangelho. Ótimo artigo, tirou minhas duvidas, Deus abençoe.

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  6. Primeiramente é preciso pensar em "o que é a salvação?"... "salvo de quê?"... "salvo para quê?"... e outras indagações que cooperam para com uma resposta sem a influência de pré-conceitos religiosos que estabelecem "donos-da-verdade" absolutos. Por outro lado, pensar na "salvação" sem envolver a responsabilidade pessoal da alma, é o mesmo que desprezar o real valor do plano de salvação executado por Deus e consumado por Cristo. Ao longo do seu ministério terreno, por diversas vezes o Senhor Jesus advertiu aos seus discípulos (e aos incrédulos judeus) acerca da necessidade de serem conformados segundo os valores do Reino de Deus, apontando sempre para a vida eterna com Deus como sendo a única e definitiva herança dos "salvos" - segundo o propósito de Deus. A salvação quando entendida a partir de uma decisão pessoal como resposta em direção à oferta gratuita de Deus, traz consigo implicações existenciais a nível de consciência pessoal, como é o caso, por exemplo da "condenação" que envolve a participação "indigna" na Ceia do Senhor, por não se discernir o Corpo de Cristo (1Co 11:29), condição sustentada pelo Apóstolo Paulo de maneira irredutível quando diz na Carta aos Romanos: "Porque se viverdes segundo a carne, morrereis" (Rm 8:13). Ora! As advertências do Senhor Jesus quanto à necessidade de vigilância permanente não podem ser limitadas ao espaço-tempo da sua vinda, mas ao espaço-tempo do viver diário cristão, pois o desviar-se do alvo implica em chegar-se ao lugar errado; isto é, em lugar da vida eterna, à condenação eterna. A fé não pode substituir a obediência à verdade, nem ser reduzida a uma crença desprovida de substância. As cinco virgens imprudentes, de Mateus 25:11-13, foram deixadas de fora, de maneira semelhante aos que dizem "Senhor!Senhor!", excluídos em Mateus 7:21-23. Simão, "o mágico", "creu e foi batizado", porém, a sentença de Pedro foi: "O teu dinheiro seja contigo para perdição" (Atos 8:13;20,21). O chamado de Deus, e a resposta que se dá a este chamado, representa apenas o início de uma "carreira" que por Deus é proposta (Hebreus 12:1,2): somente Deus, que conhece os corações, sabe quem alcança a linha de chegada, para que se cumpra esta Palavra: "Quem vencer herdará todas as coisas" (Apocalipse 21:7). Não podemos esquecer os exemplos de "desobediência" do passado, considerados como atos de "incredulidade": todos os que morreram estavam debaixo da promessa, mas negaram pelo viver diário a possibilidade de alcançarem o final prometido (Hebreus 3:13-19;10:26,27). Como escaparemos nós se não atentarmos para tão grande salvação? vale a pena "arriscar"?

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